sábado, 3 de julho de 2010

Monstro . . .


O tempo passou e dentro de mim,
um monstro criou.

Quero voltar a sentir-me bem,
como antes,
em que nao ouvia o silencio do meu medo.

Dentro de mim,
tenho um monstro ...

Assusta não só a mim,
como aqueles a quem toco.

Com o tempo a fúria do meu ser,
do meu monstro,
cresce,
me assusta.

Temo por quem me rodeia,
por mim,
temo,
fujo,
isolo-me.

Quero voltar ao tempo da inocência,
sinto-me com vontade de voltar a ser criança,
com vontade de voltar a viver como nesses tempos,
tenho medo da descoberta.

Medo de pisar a linha,
tempo do respeito.

Olho para trás,
doí.

Seca em mim uma lagrima salgada.
Reconheço-lhe o sabor,
mas de mim,
pouco conheço.

Mudam os tempos,
mudam o ventos,
mudam os tentos,
pensamentos,
os assentos,
são centos os pensamentos,
os sofrimentos,
tormentos.

Os dias mais solarengos, ficam cinzentos.
Recordo os momentos.
Ficam escritos,
passados.

Passado.

1 comentário:

claudia lopes disse...

Adorei está fanástico apesar de ter muita coisa um pouco tristes,e muito sentidas...bjs