um monstro criou.
Quero voltar a sentir-me bem,
como antes,
em que nao ouvia o silencio do meu medo.
Dentro de mim,
tenho um monstro ...
Assusta não só a mim,
como aqueles a quem toco.
Com o tempo a fúria do meu ser,
do meu monstro,
cresce,
me assusta.
Temo por quem me rodeia,
por mim,
temo,
fujo,
isolo-me.
Quero voltar ao tempo da inocência,
sinto-me com vontade de voltar a ser criança,
com vontade de voltar a viver como nesses tempos,
tenho medo da descoberta.
Medo de pisar a linha,
tempo do respeito.
Olho para trás,
doí.
Seca em mim uma lagrima salgada.
Reconheço-lhe o sabor,
mas de mim,
pouco conheço.
Mudam os tempos,
mudam o ventos,
mudam os tentos,
pensamentos,
os assentos,
são centos os pensamentos,
os sofrimentos,
tormentos.
Os dias mais solarengos, ficam cinzentos.
Recordo os momentos.
Ficam escritos,
passados.
Passado.
1 comentário:
Adorei está fanástico apesar de ter muita coisa um pouco tristes,e muito sentidas...bjs
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